terça-feira, 7 de maio de 2013

Veja matéria sobre o tema da nossa progrmação científica de hoje sobre o que é Frenectomia

Hoje na ABO-RN haverá conferência, às 19 horas no auditório, com o tema "Frenectomia: procedimento de fácil execução para o clínico" com o prof. Gentil Homem de Araújo Neto. Para saber mais um pouco sobre esse tema divulgamos abaixo o texto do Dr. Luiz Rodolfo da equipe dicas de odonto que detalha um pouco sobre o que se constitui esse procedimento. Acompanhe a seguir:

O que é Frenectomia?

Um procedimento simples e corriqueiro nos consultórios dos Periodontistas ou que pode até ser realizado pelos clínicos gerais.

Na boca temos basicamente 3 tipos de freios – freio do lábio superior, freio do lábio inferior e o freio lingual. Ele é facilmente reconhecido quando você puxa seu lábio superior para cima ou o inferior para baixo -é aquela “pelezinha” fibrosa que liga o lábio com a gengiva na altura do meio dos dentes anteriores.
Em alguns casos esse freio atrapalha a junção dos dois incisivos centrais, criando um espaço entre eles chamado de diastema. A colocação de aparelho ortodôntico leva os dentes para o lugar correto, mas se o freio estiver no caminho e não for cortado, ele empurra os dentes de volta, abrindo o espaço novamente.
Em outros casos, o freio pode causar retrações gengivais se ele estiver inserido muito perto dos dentes, na gengiva livre. O exame para ver se a causa da retração é o freio é muito simples: basta puxar bem o lábio e ver se a gengiva retraída se torna esbranquiçada ou como os dentistas gostam de falar – ver se acontece uma “isquemia gengival” no local.
Na língua, se o freio for muito curto e fibroso pode causar a famosa “língua presa” e a operação pode ser feita com o paciente ainda criança. Veja este Post do Tio Dentista - http://tiodentista.com.br/2011/08/lingua-presa-o-que-e-e-como-tratar.html
A técnica da Frenectomia ou Frenotomia visa o corte do freio e a mudança da sua inserção. Veja bem, o freio não vai ser arrancado em sua totalidade. Nós apenas mudaremos o local de sua inserção para que ele não atrapalhe o fechamento de diastemas ou procedimentos de cirurgia gengival ou ainda para que não cause retrações gengivais.
 

Acharam aí o freio extremamente fibroso? Se não, vejam a marcação na foto abaixo:

 

Todo este tecido em excesso será removido. A anestesia é local e no caso deste freio, em particular, ele tinha sua inserção final no céu da boca, atrás dos incisivos. Uma incisão é feita na horizontal, na altura de onde planejamos que o freio fique inserido. A região é aberta e o tecido é “esvaziado” para que não haja recidiva.

 

Depois a região é suturada até o lábio para demarcarmos onde será o novo freio. Há técnicas que usam apenas cimento cirúrgico para a proteção da ferida. Em cerca de 15 dias o novo freio estará se formando e a cirurgia leva no máximo 40 minutos. Ela pode ser feita antes da colocação do aparelho ou depois do fechamento do diastema. Isso tudo vai depender do planejamento.
Agora quando seu dentista sugerir este procedimento não precisa ficar com medo. O pós-operatório pode ser um pouco incômodo e a alimentação deve ser mais pastosa e gelada.

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